Hamlet (1948) filme de Laurence Olivier (roteirista, diretor e ator) muito fiel à obra de #Shakespeare. Recomendo muito. 💀👻🐭🍷🛳️⚔️☠️ pic.twitter.com/pel3JCk3cn— Paty #equipecrucio (@patylavir) 14 de janeiro de 2017
Shakespeare é sempre incrível.
Quase todo mundo conhece aquela famosa frase "ser ou não ser, eis a questão" mas nem todos conhecem a obra.
Hamlet é o príncipe da Dinamarca que está de luto pela morte do pai, o rei.
A peça começa na esplanada do castelo com oficiais e soldados fazendo a guarda. E eles começam a comentar sobre o fantasma que aparece de vez em quando. Eles percebem que é o fantasma do rei, pai de Hamlet; e chamam Horácio, amigo de Hamlet para ver também a aparição.
Depois que Horácio conta ao seu amigo sobre a aparição do rei, Hamlet vai atrás saber se é mesmo o fantasma do pai ou não.
"Foge de entrar em briga; mas, brigando, acaso, faze o competidor temer-te sempre"
Polônio
O fantasma revela que sua morte não foi acidente, e sim um assassinato. Seu próprio irmão Cláudio o matou enquanto dormia e casou-se com a rainha para ficar com o trono. Dessa forma, Hamlet tem a ideia de chamar atores para encenar a morte do rei para ver a reação do tio e da mãe (rei e rainha).
É dessa forma que ele descobre a verdade sobre a morte do rei da Dinamarca.
"Para a alma criminosa e feperjura, tudo anuncia alguma desventura. Tanto se agita o crime, em tal
enredo, que a si mesmo se trai, de puro medo"
Hamlet reflete sobre o fardo da vida, a existência e suicídio. É daí que sai a passagem:
Com "ser ou não ser, eis a questão", ele quer dizer "é melhor viver ou morrer?".
O rei e a rainha julgam a loucura de Hamlet e chamam dois amigos dele para levá-lo à França. Dessa forma, Hamlet finge estar louco e consegue armar para os dois amigos e não embarca com eles no navio com destino à França.
Hamlet descobre então a traição do tio e da mãe e também a lealdade do seu amigo Horácio, de ficar sempre ao seu lado.
A reação de Hamlet ao descobrir a traição da rainha é analisada por críticos como mente inconsciente. Hamlet mata sem querer Polônio, pai de Ofélia, achando se tratar de seu tio escondido no guarda-roupa da rainha. Eu achei a reação de Hamlet, perante a morte de Polônio, muito fria, quase como se ele estivesse entorpecido pela situação."Nos processos corruptos deste mundo pode a justiça ser desviada pela mão dourada do crime...; mas não lá em cima [...]" #Hamlet #TorneioMLV— Paty #equipecrucio (@patylavir) 12 de janeiro de 2017
Uma das passagens que eu mais gosto, é o diálogo entre Hamlet e o coveiro. É nesta passagem que ele pega na caveira. A caveira de Yorick, "bobo do rei", de quem Hamlet conheceu em sua infância.
O coveiro, pra mim, é um dos melhores personagens da obra. Hamlet quando vê o coveiro jogar um crânio: "Tempo houve em que aquele crânio teve língua e podia cantar; agora, esse velhaco o atira ao solo, como se se tratasse da mandíbula de Caim, o primeiro homicida"
O coveiro está cavando a tumba de Ofélia, da qual morreu em delírio pela morte do pai Polônio. E Hamlet não sabe ainda da morte de sua amada. E tem o seguinte diálogo com o coveiro:"Ao tentar pendurar suas coroas nos galhos inclinados, um dos ramos quebrou, lançando na água chorosa seus troféus de erva e a ela própria". pic.twitter.com/vdPdxchxHT— Paty #equipecrucio (@patylavir) 14 de janeiro de 2017
Após clamar pela vingança de seu pai Polônio, Laertes toma conhecimento por Cláudio, o rei, que Hamlet havia matado o seu pai. E aí o duelo é marcado. Mas o rei e Laertes tramam um "bote" pra matar Hamlet, banhando a faca de veneno.
Laertes vinga morte do pai Polônio contra Hamlet. ⚔️ #Hamlet #Shakespeare. E o feitiço vira contra o feiticeiro... pic.twitter.com/EOK2u6pU43— Paty #equipecrucio (@patylavir) 14 de janeiro de 2017
Mas, durante a batalha, a rainha bebe a taça que contem o veneno. Laertes fere Hamlet. E durante a luta, trocam-se as armas, e Hamlet acerta Laertes. Sua mãe desmaia e revela que tomou veneno. Enquanto Laertes morre, revela que o rei é o culpado. E dessa forma, Hamlet fere o rei e o obriga a tomar o veneno. O rei morre. Pouco depois Hamlet também jaz morto.
"conhecermos bem uma pessoa, é conhecermos a nós mesmos"
Hamlet
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Ofélia se distrai com sua dor. Obra: A misteriosa morte de Ofélia (Detalhe de Millais, 1852) Abre-se um tema religioso quando os coveiros discutem se ela merece enterro cristão por ter se suicidado. |
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