terça-feira, 24 de agosto de 2010

Atemporal


Um vento
Sem documento
Cruzou a direção
Não pediu licença
Tampouco permissão
Soprava intrépido
Como ciclone ruído
Devora tempo iso
Arrastava imensidão
Este ar desconhecido
Corrói até juízo
Ilustrando seu gemido
Degenerou o siso
Obra pura da criação!

Ângelo Lima

3 comentários:

Eduardo Montanari disse...

Bom, é assim que começa. Um dia ele será lembrado talvez. Eternizado.

Paty L. disse...

Meu outro blog: http://www.sweetgirlbad.blogspot.com/

Douglas Ibanez disse...

Realmente, é lamentante que ninguém possa acrescentar 5 minutos de seu dia para um pouco de cultura e um pouco de imaginação, idéia, arte.

Beijo