segunda-feira, 13 de julho de 2020

Acordei com um passarinho na sala tentando achar uma saída

Saíra amarela

Já faz um tempo de quarentena.

Domingo pela manhã (umas 6h), acordei com um passarinho que entrou pela janela da casa e fui imediatamente ajudar o pássaro a sair. Eu peguei o pássaro com as minhas mãos. O pássaro escapou das minhas mãos e mais uma vez lutava para encontrar uma saída.

Consegui segurá-lo novamente. Era um passarinho lindo. Vi de perto. Era pequeno, amarelo com o rosto preto e asas azuis. Estava muito cansado, respirando ofegante, o bico aberto e vi até a língua. Alisei a cabeça e o tórax com a intenção de acalmá-lo. Ele era tão macio e delicado. Depois estendi meu braço para fora da janela com a mão aberta e ele continuou um tempo parado e senti suas patas segurando-se no meu dedo. E ele voou para baixo e depois deu o impulso e pousou na árvore à frente.

Esse momento eu não esquecerei.

Tive a sensação de que eu já tinha segurado um pássaro antes. Talvez sim. Mas aquele momento foi único. Foi mágico.

Eu pesquisei na internet para saber qual espécie era e acredito que se tratava de uma saíra amarela.

quarta-feira, 8 de julho de 2020

História das Mulheres no Motociclismo

https://womenwhoride.tumblr.com/

No começo do motociclismo - no final do século 19 e começo do século 20 quando motos eram um pouco mais que bicicletas com motor embutido - norte-americanos compravam essas máquinas para transporte, não recreação. Famílias que não tinham condições financeiras para comprar carros, podiam ter motocicletas, então não era tão incomum ver mulheres pilotando.

Mas cmo a linha de produção da Ford, o preço do carro cai para metade em 1915 e em 1927 o preço da Ford quase se iguala a uma Harley-Davidson, mais carros vendidos que motocicletas.

Desde lá, motos se tornaram escolhas para recreação, principalmente por homens. Apesar disso, pilotos mulheres pioneiras incluem Augusta e Adeline Van Buren, Theresa Wallach e Bessie Stringfield - fizeram suas marcas no motociclismo mundial.

As irmãs Van Buren estavam entre as primeiras a rodarem costa à costa, viajando em uma Indian Power Plus em 1916. Elas também foram as primeiras a rodarem em veículos motorizados até o topo do Pikes Peak, realizando esse feito no mesmo ano.

Nos anos 30 e 40, Theresa Wallach da Inglaterra se tornou a mais conhecida por corridas e por pilotar longas distâncias, além de servir como piloto de despacho para o exército britânico durante a Segunda Guerra Mundial.

A afro-americana Bessie Stringfield fez 8 viagens solo de travessia nos anos 30 e 40, montando sua motocicleta na Deep South em um momento em que era muito arriscado fazê-la.

Enquanto isso, Dot Robinson rodou e correu nos anos 30, 40 e 50. Na verdade, ela é creditada como uma porta de entrada para mulheres em competições organizadas de competição.

Após a Segunda Guerra Mundial, um número crescente de mulheres se envolveu no motociclismo. Margaret Wilson foi uma delas: registrou mais de 550.000 milhas rodadas em motos, demonstrando que mulheres são tão apaixonadas pelo esporte quanto homens.

Na era moderna, Debbie Evans é considerada uma das mulheres mais famosas de Hollywood. Ela também foi pioneira na competição de testes observados, um esporte que exige perícia em um labirinto estreito, marcado e sinuoso de um percurso. Ela competiu com sucesso em testes norte-americanos no final dos anos 70.

Estas são mulheres que fizeram contribuições significativas para o motociclismo e que ganharam lugares no Hall da Fama da AMA Motorcycle no campus da AMA em Pickerington, Ohio. Há outras mulheres que fizeram suas marcas, como a campeã mundial de velocidade terrestre Ashley Fiolek, Leslie Porterfield, campeã mundial de motocross, que pode, um dia, ganhar seus próprios lugares naquele salão sagrado.

Fiolek começou a andar de miniciclos de 50cc aos 7 anos e iniciou sua carreira de piloto em 2008. Em seus cinco anos como profissional, ela ganhou quatro Campeonatos Nacionais Femininos da AMA e duas medalhas de Ouro nos ESPN X Games. Ela também é a primeira mulher a montar uma equipe profissional de corrida de fábrica. O que torna sua história especialmente notável é que ela é profundamente surda.

Porterfield detém três recordes de velocidade terrestre e é membro do clube Bonneville de 200 milhas por hora. Ela foi nomeada a AMA Racing Rider do Ano de 2008.

Há mais mulheres no motociclismo do que nunca. Mas toda mulher, desde a primeira vez que escorregou no assento de uma motocicleta até os Fioleks e Porterfields de hoje, contribuiu para o mundo do motociclismo.

https://womenwhoride.tumblr.com/

https://www.americanmotorcyclist.com/Story/women-motorcycling-history
Fonte: AMA - American Motorcyclist Associaton

Fiz alguns cadernos com esse tema e você pode conferir no instagram @patylavirpage